Eu, como criador, aspiro ao gato perfeito. Mesmo sabendo que é uma utopia.
Sei que esse gato perfeito poderá não chegar nunca, mas de certeza que nunca chegará na primeira ninhada. Talvez nem na décima.
De qualquer forma, não é utopia criar etapas. E é mau queimá-las. Uma casa não se faz a partir do telhado. É preciso que se criem condições para acabar com o topo. Essa é a missão intermédia de um criador: criar os fundamentos para que dentro de algumas gerações os seus gatinhos sejam ainda melhores do que os de hoje.
Isso é o que nos move. Desde 2005 passaram cinco anos, e até que fiquemos um pouco mais perto dessa nossa missão, dessa pedra filosofal, passarão outros tantos.
A primeira coisa que nos dizem, quando começamos a criar, é que «não há gatos perfeitos». Mas logo a seguir acrescentam: «E o teu objectivo é criares um».
Estamos prontos para continuar a lutar com os nossos moinhos de vento. E vocês?
1 comentário:
Parece-me a mim, que não andam longe do vosso objectivo! Força aí :)
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