quinta-feira, novembro 04, 2010

Temos um novo blog! / We have a new blog!

Decidimos criar um NOVO BLOG. Um que tivesse toda a informação que este tem, a organizasse melhor e nos permitisse respirar outras cores depois de cinco anos a ver o mesmo. Este é o link (http://shadoweyescats.wordpress.com/), podem adiciona-lo aos favoritos, memorizá-lo ou guardá-lo algures para voltarem depois. Temos muito gosto em contar convosco. Continuamos então ali já ao virar da esquina :).

We have decided to make a NEW BLOG. One which had all the info this one has, and which could organize it a little better. Now we can breathe a little better with new colors after five years looking at the same day after day. This is the link (http://shadoweyescats.wordpress.com/), you can bookmark it, memorize it or keep it somewhere so you can return soon. We are very pleased to have you with us. We will keep talking just after the corner. :))

(by Luís)

Mais de 2200 fãs no Facebook

Ultrapassámos os 2200 fãs no Facebook. Obrigado a todos.

We have already more than 2200 fans in Facebook. Thank you all!

Porque também se cometem erros

Não considerem isto um lamento. Não é a primeira vez que escrevo algo parecido, nem será certamente a última. Faz parte dos ossos do ofício, e apesar de custar sempre, o importante é que estejamos de consciência tranquila de que fizemos tudo para que não acontecesse.

Como a maior parte de vocês sabem, temos vários gatinhos já a criar noutros gatis, alguns em Portugal e outros no estrangeiro. Tentamos sempre ser o mais criteriosos possível na escolha, recusamos inúmeros pedidos por ninhada, mas ninguém está imune a cometer um erro.

Hoje, algumas ninhadas depois, sabemos que cometemos alguns mas também temos consciência que não podíamos ter deixado de os cometer. As pessoas nem sempre mostram tudo o que são e o tempo que há para que nos conheçamos todos não é, de modo algum, suficiente para diminuir a margem de erro. Isto mesmo depois de muitas conversas afáveis ao longo destes anos.

Temos uma situação delicada em Espanha, com uma linda gatinha Shadow Eyes, da qual não temos notícias e fotos há já algum tempo. E fotos porque temos de pedir autorização por questões de direito de autor, reclamadas pelo novo dono, que, por sua vez, nunca chegou a pedir autorização aos donos dos pais da sua gata, os verdadeiros autores dela, se podia ou não usar esses fotos. Notícias, porque de um momento para o outro toda a sua insegurança virou-se contra si mesmo e transformou uma sugestão de ajuda num ataque à sua imagem. De forma inacreditável...

Uma má pessoa nunca será um bom criador. De uma pessoa insegura nunca podemos ser dependentes. Eu, que não tenho o direito de vos pedir nada, peço-vos que quando comprarem um gato tenham isto em atenção. É óbvio que já nos oferecemos para voltar a ter a gatinha connosco, onde temos a certeza de que faz feliz os seus criadores e tem muito para dar a raça, mas sabemos que o processo não é fácil. Também sabemos que as portas que fechamos vezes sem contas aqui a alguns criadores se poderão abrir lá, e quanto a isso a única coisa que podemos dizer é que tudo na vida se mede pelo carácter. E estaremos aqui para denunciar essas situações caso se justifique. Porque os fins nem sempre justificam os meios.

Isto terá uma consequência para nós: vai tornar-nos ainda mais exigentes na altura de escolhermos um novo dono para os nossos gatos, seja ou não criador. E tentaremos sê-lo, até à exaustão, em nome dos nossos gatos. 

P.S. - O link desse criador foi obviamente removido das nossas páginas.

(by Luís)

quarta-feira, novembro 03, 2010

Algumas ideias sobre a vacinação

É verdade que às vezes só damos valor a determinados temas, porque pensamos que são senso comum e não nos lembramos deles. Mas ao ler um texto hoje num site sobre bosques da noruega apercebi-me que muitas vezes os criadores e os novos donos aceitam tudo o que lhes dizem por falta de informação, sem contestar. 

Apesar de a opinião poder ser bastante avalizada, é necessário ter em consideração não há ninguém que saiba tudo ou quase tudo sobre gatos, tal como algumas facetas da natureza humana ainda são um mistério para todos nós. E se considerarmos que a investigação veterinária não recebe o mesmo investimento financeiro que a medicina humana podemos perceber as razões de tal atraso.

A vacinação é um aspecto muito importante da vida de um gato e não deve ser descurada. Espero que o descrito abaixo vos ajude a tomar a melhor decisão, seja esta qual for, em consciência.

Um programação de vacinação adequado inclui sempre a vacina trivalente, que protege contra as estirpes mais comuns de panleucopénia, coriza e calicivirose. É dada às oito semanas, com reforço às 12, e depois anualmente. Mesmo um gato que não saia de casa ou tenha tido contacto com outros gatos deve ser vacinado, porque os vírus sobrevivem algumas horas no meio-ambiente e podem ser transportados por nós para casa, nos sapatos, na roupa ou na pele.

A raiva não é um problema em Portugal e um gato que não saia do país não terá aparente necessidade de ser vacinado, embora não haja qualquer problema em fazê-lo just in case. O mesmo não se pode dizer do FeLV, do FIV e do PIF.

A vacina contra a leucose felina (FeLV) pode ter efeitos secundários sérios, como o aparecimento de tumores ou, de acordo com alguns estudos publicados nos finais da década de 90, provocar uma falha no sistema imunitário que «abra a porta» a doenças ainda mais graves, como o PIF.

Existe também uma vacina contra o vírus da imuno-deficiência felina (FIV), que é semelhante ao HIV humano, mas que está muito longe dos 100 por cento de eficácia e que cria sérios problemas ao veterinário porque a partir do momento da vacinação o gatinho acusa positivo a todos os testes e fica impossível detectar se estamos perante a doença ou apenas durante a vacina.

A peritonite infecciosa felina (PIF) é fatal e resulta da mutação de um vírus intestinal, inofensivo no seu estado normal, chamado coronavírus. O que provoca a mutação é ainda um terreno desconhecido para a ciência veterinária, mas acredita-se que possa ser o conjunto de vários factores: stress, falha do sistema imunitário e predisposição genética, entre outros. Não há testes de diagnóstico eficazes, apenas depois da morte, o que é obviamente tarde de mais. Existe uma vacina para o PIF, sem grandes índices de probabilidades, com a agravante de poder-se estar a introduz um vírus, embora em fase dormente, num gato que pode nunca ter tido ou vir a ter contacto com este.

Nos casos do FeLV e do FIV, os testes sanguíneos em laboratório são bastante fiáveis e é preferível testar e manter os gatinhos resguardados sem contactos com outros gatos sem exames feitos. No caso da leucose felina um gato infectado mas que apresente um sistema imunitário forte pode livrar-se do vírus (embora haja a possibilidade de que fique dormente na espinal medula e reapareça mais tarde), por isso é importante testar ao longo da sua vida e evitar ao máximo as situações de stress. Por sua vez, um gato não morre de FIV, mas das doenças que se aproveitam da imunodeficiência felina. É possível que sobreviva durante vários anos se mantidos elevados cuidados de higiene num ambiente bastante protegido.

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